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Lesão de Ligamento Cruzado Posterior

 

 

         O ligamento cruzado posterior (LCP) tem como função garantir maior estabilidade articular, além de impedir o deslocamento posterior excessivo da tíbia, o osso da perna, em relação ao fêmur, o osso da coxa. Outra função é restringir a rotação externa da tíbia sobre o fêmur. Lesões do LCP não são tão comuns como outras lesões ligamentares, mas podem ocorrer de diferentes maneiras. Os três principais mecanismos de lesão deste ligamento são: força externa na frente do joelho, geralmente com o joelho dobrado, como por exemplo, durante um acidente de automóvel em que o joelho bate no painel do carro (38,5% das lesões); queda sobre o joelho dobrado (24,6%) e hiperextensão brusca do joelho (11,9%).

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            As rupturas deste ligamento podem ser parciais ou totais e podem estar associadas com a lesão de outras estruturas, como outros ligamentos, meniscos e até mesmo, ossos. Nas lesões isoladas, a maioria dos pacientes consegue retornar a suas atividades sem necessitar de cirurgia. Os sintomas decorrentes desta lesão incluem dor, inchaço, aumento da temperatura no local da lesão, instabilidade articular e dificuldade para caminhar.

 

Tratamento

 

         O tratamento é, na maioria das vezes, conservador. No entanto, em casos em há ruptura de outros ligamentos, grande instabilidade articular e/ou avulsão de osso, o tratamento cirúrgico poderá ser indicado. A reparação cirúrgica geralmente é feita com a utilização de um enxerto e o procedimento é feito com um artroscópio, por meio de pequenas incisões. Já o tratamento conservador inclui como medida imediata aplicação de compressas de gelo, repouso, compressão, imobilização e leve elevação do membro acometido e, posteriormente, a prescrição de um programa de exercícios para fortalecer os músculos que suportam o joelho para restaurar a função articular.

          Vale salientar que o tratamento conservador deverá ser sempre prescrito e acompanhado por um profissional fisioterapeuta capacitado e que mesmo os indivíduos que forem indicados para o tratamento cirúrgico deverão também ser submetidos ao tratamento fisioterapêutico, a fim de acelerar o processo de recuperação e garantir o retorno à função normal do joelho e a volta à prática das atividades cotidianas. O prognóstico depende da gravidade da lesão, mas geralmente tende a ser bom, com o retorno do indivíduo as suas atividades cotidianas normais.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

 

 

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