top of page

Ligamento Colateral Medial

 

 

        O Ligamento Colateral Medial (LCM), também conhecido como Ligamento Colateral Tibial, possui origem no epicôndilo femoral medial e se insere na borda tibial medial. Anteriormente também fixa-se ao retináculo medial da patela e posteriormente ao ligamento poplíteo-oblíquo e a cápsula póstero-medial. Está disposto em 3 porções, sendo elas: superficial, profunda e oblíquo-posterior. O ligamento previne a instabilidade medial da articulação e o valgismo (joelho para dentro) excessivo do joelho.

           As fibras que se inserem mais proximal na tíbia são importantes estabilizadoras do valgo do joelho, enquanto as fibras mais distais estabilizam principalmente a rotação lateral da tíbia. Já a proção oblíqua-posterior estabiliza o joelho em valgo e rotação lateral do joelho.

         Próxima da extensão completa do joelho, outras estruturas ajudam o LCM na estabilidade desta articulação, por isso, nessa amplitude o LCM é responsável por 57% da restrição em valgo, enquanto em 25º de flexão, é responsável por 78%. Os músculos que ajudam esse ligamento na estabilização em valgo do joelho são o semimembranoso, quadríceps femoral, porção medial do gastrocnêmios e os músculos que se inserem na pata anserina (semitendinoso, grácil e sartório).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

       

       É importante que o fisioterapeuta prescreva exercícios direcionados para esses grupos musculares em pacientes com lesão do LCM. As lesões do LCM são classificados em leves, moderados ou graves. As lesões leves ou grau 1 apresentam algumas fibras rompidas sem perda da integridade ligamentar. As moderadas ou de grau 2 são rupturas incompletas, sem frouxidão ligamentar. Nas lesões graves ou de grau 3, a integridade do ligamento é completamente rompida.

bottom of page