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Síndrome da Dor Patelofemoral

 

 

        A síndrome da dor patelofemoral (SDP), também conhecida disfunção femoropatelar ou hiperpressão femoropatelar, é definida como queixa dolorosa na região anterior do joelho, mais comumente na região lateral da patela, embora dor ao redor ou atrás da patela também sejam comuns. O início da dor é gradual e não está associado a trauma no joelho mas piora em atividades que aumentam as forças compressivas na articulação patelofemoral, tais como: correr, subir e descer escadas, caminhar numa superfície inclinada, saltar, agachar e ficar sentado por tempo prolongado. Além da dor, outro sintoma comum é a crepitação (pequenos estalidos) no movimento de esticar e dobrar o joelho. Essa síndrome é comum em praticantes ou não de atividades esportivas, sendo a incidência em mulheres 2,2 vezes maior que em homens. Representa aproximadamente 20 a 40% de todos os pacientes com queixas no joelho e afeta cerca de 25% da população em geral.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

           O principal fator do desenvolvimento da SDP é a pressão excessiva da região lateral da patela com o côndilo femoral lateral, porém os fatores de causam essa hiperpressão ainda não são bem conhecidos e vários fatores de risco são citados na literatura, tais como: excesso de atividade física, encurtamento dos músculos do joelho e quadril, fraqueza dos músculos do joelho (quadríceps femoral) e quadril (glúteo médio e máximo), patela alta e pé pronado. O mais provável é que existam vários fatores associados resultando na SDP. Estudos apontam que cerca de 71-91% dos pacientes diagnosticados com SDP relatam dor após período de 20 anos. Isso demonstra a importância da adequadas estratégias de tratamento e prevenção. A fisioterapia possui papel imprescindível no tratamento de pacientes com SDP.

 

 

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